Xiu é o meu Falo.
Sobre grilos e Joãos
Em uma tarde não muito ensolarada em alguma parte do litoral brasileiro seguia sorrateiro e sorridente João do Grilo, ser humano alto, caucasiano, sorriso amarelo; o fidedigno clichê da boa pinta, a não ser pelo nome. Como sempre fazia todas as tardes, João, parava na ultima grande pedra da praia para refletir sobre a vida, o universo e tudo mais.Também pudera, Johnnie estava desempregado e tinha tempo de sobra para pensar na vida.
Enquanto fitava as nuvens que cobriam o sol e divagava sobre a importância do pula-pula na sociedade contemporânea o observador Johnnie vislumbrou o céu mudar seu aspecto, o cinza claro, fora substituído por um laranja, mas em apenas um ponto do céu. O Laranja viera do espaço, rasgando a atmosfera rapidamente, definitivamente um meteoro, nada épico, mas relevante, caíra no mar, não muito longe do espectador.
O mar recuara cerca de
Pouco antes disso um grilo vagava despreocupado pelo mato. Um grilo é definitivamente a inflexão errada para definir este grilo em específico, que era bem maior que a maioria e media um polegar de um adulto bem alimentado
O grilo do João, matreiro como muitos no Brasil, decidiu deixar de lado a Sociedade de controle do João qualquer, para pular por aí livremente. Pulara a tarde toda na terra batida e buscava um descanso para suas 6 patas articuladas, afinal ninguém é de ferro. Fora para a areia, quase sendo pisoteado por um homem caucasiano de meia altura que andava sorrateiro e sorridente na direção das pedras ao fim da praia.
O inseto, focava o céu , pouco depois, na mesma praia. O céu passara de um cinza claro nublado para um cinza claro nublado com uma bola de fogo laranja que caíra em algum ponto do mar, não muito longe dalí. Uma parte dele estava estupefada com a baleza da visão, mas havia um pequeno grupo de neurônios insistentes e ambíguos do lado errado das sinapses fazendo pichações no muro do vislumbramento, algo tão sutil quanto uma bola de fogo caindo do céu, o mar regredindo alguns metros e um homem pulando de uma pedra com
O pequeno pulara como nunca rumo à terra batida, até que infelizmente, a meretriz que é a aranha fiandeira decidiu usar a noite para criar uma teia. O grilo do João se encontrava em meio esta. Em êxtase viu tudo ficar calmo, viu as ondas pararem de assolar a praia por meio minuto até que a Maior delas ceifou seu exoesqueleto de quitina como se fosse água. Fora o Fim de João do Grilo e do Grilo do João.
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!Paulo
Cronica de Criatividade em PP
AAAaaa Caeiro