O Amor nos Tempos do Cólera, et Caetera.

Não que hei de ter lido muitas, mas talvez a história de amor mais bonita que li. Mais pura, mais terna.

Uma consciência tão grande de que há sentimentos que podem perdurar toda uma vida e que nem a velhice, nem o corpo descaído, nem os tédios e os terrores do tempo a passar podem mudar aquilo que de mais verdadeiro existe dentro de uma pessoa.

Pensarei eu a vida da mesma forma quando chegar aos oitenta anos?

Poderei eu aos oitenta anos viver a plenitude dos sentimentos que aos meus dezoito são afoitos, passageiros e incertos?

Poderemos todos nós chegar ao fim da vida e ainda ter tempo para corrigir os enormes erros de julgamento que fomos fazendo e que nos foram conduzindo para uma direção ou outra?

É inesperado. Nunca saberemos se vamos lá chegar, mas ao fechar este livro, ao ler a ultima frase, fechei os olhos e fiquei por estantes a apreciar a bela sensação de esperança que me deixou.

A esperança de que estamos sempre a tempo de começar a viver…

Dá menos medo ver o tempo a passar assim, se acreditarmos que há sempre tempo para recuperar as oportunidades perdidas…

Dá menos medo ver que afinal existe, esse sentimento existe e pode durar uma vida

Peço com a humildade de quem por tradição oral repudiava livros; que antes de a loucura penetrar em sua psique, caro leitor, que leia O Amor no Tempos do Cólera - Gabriel García Márquez

Deixando o pedantismo tenro de um romancista novo, cá venho Falar do Freud !

Sim! O louco entre os loucos, o Pai da Psicanálise.

Cansado de ouvir falar dos feitos e publicações de grandes mestres de tempos que nao voltarão pela voz de terceiros ou ainda quartos que maquiam pontos da obra que poderiam ser cruciais para um entendimento mais claro do que é a nossa placa-mãe orgânica, decidi-me pois por começar a ler as publicações do Grandes Mestres através da eloquência e cortesia possuída ou não pelos mesmos.

A maioria deles surpreendeu-me de maneira positiva, pedantismos à parte, e Freud com sua vulgaridade natural, naturalidade científica e cientificidade vulgar pôs a prova conceitos psíquicos e psicossomáticos de maneira coesa, tive o trabalho de separar os principais pontos de suas 5 lições primordiais e das 3 teses sobre o amor, colocando-os abaixo:

Lições Psicanalíticas

  1. Um trauma social ou a omissão de um preceito remoído pela memória geram doenças, que apesar de estarem dentro do sistema nervoso, se propagam por todo o organismo
  2. A Consciência como omissor e a inconsciência como totalidade da "persona" é desbravada nessa segunda lição
  3. O Ego (conciência) e o Id (inconsciência ou o Verdadeiro Eu).
  4. Os Complexos de Édipo e de Electra
  5. Os Males que a moral e a sociedade trazem à psique.

Teses Sobre o amor, li as 3 com carinho especial descordando delas de maneira geral e concordando com Freud em alguns pontos. Mais tarde eu conto ao vivo. Afinal, qual é a graça de Falar do tio Sig sem o gestual que o face-to-face nos agraça? Afinal qual é a graça de Falar de Sigmund Freud ?

(...) Um beijo, Paulo.

2 (ir)relevâncias:

Anônimo 31 de julho de 2009 às 00:15  

Qualquer dia eu pra ler as histórias do tio Sig. aheiuohaeiuoaeHIUOaeh

Nanna Monteiro 6 de agosto de 2009 às 06:33  

Eu tenho medo do amor, eu tenho medo das consequências dos meus atos, de não poder corrigir erros. Ah, eu sou uma medrosa!
Beeeijo ;*